Década de 90

Inicia-se a época da tecnologia e das relações sociais. A Informática, via Internet, levou a grande avanço no sistema de comunicações: tempo acelerado, distâncias encurtadas… Facilidade versus controle. Sabe-se de tudo, internacionalmente, em tempo real: nada mais fica às escondidas…

No Brasil, vive-se a internacionalização, em todos os aspectos, quanto ao desenvolvimento da tecnologia e das comunicações. Na política, mal voltamos à democracia e já temos o impeachment do Presidente Fernando Collor, assumindo seu vice. Trava-se a luta para controlar a inflação, com o Plano Real. Com a inflação sob controle, a situação política econômica começa a se estabilizar.

       Em Santo André, o gigantesco centro industrial já não existe. Há desemprego, pois a vocação operária se esvaziou. As indústrias que restaram tiveram que se adaptar, modernizando seus processos de produção. Há o crescimento da atividade comercial, também sob forma de prestação de serviço. O aspecto urbano sofreu grande modificação: as antigas residências dando lugar a edifícios, revitalização de áreas verdes, transporte por tróleibus. Novos investimentos comerciais: os shoppings centers, vida noturna… Santo André se transformou!

Enquanto isto, na Paróquia Nossa Senhora do Paraíso…

Em março de 1990, o Padre Humberto Jair Dinatto é nomeado Pároco da Paróquia N. S. do Paraíso, aqui ficando até 1996.

            Em 04 de novembro de 1994, com a bênção de Dom Claudio Hummes, Bispo Diocesano, foi inaugurada a Capela São Francisco de Assis e Santa Rita de Cássia.

 Em dezembro de 1995, Pe. Vanderlei Ribeiro é nomeado Vigário Paroquial e, em 20 de maio de 1998, passa a ser Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Paraíso.

Em 1997 as celebrações da Comunidade N. Senhora Aparecida passaram a ser realizadas na Sede da Organização Social dos moradores e, no dia 12 de outubro, foi implantada a cruz, no local onde seria construída a Capela Nossa Senhora Aparecida e Santo Expedito.

A ComunidadeSão Vicente de Paulo começou com celebrações na casa de um morador do Jardim Oriental e, logo em seguida, com a ajuda do Conselho Central da Sociedade São Vicente de Paulo, foi construída uma Capela, inaugurada no dia 28 de junho de 1999. A Capela São Vicente de Paulo e Nossa Senhora Rosa Mística.

Pastorais surgidas no período: Pastoral da Liturgia, Pastoral da Acolhida, Grupo de Oração Nossa Senhora do Paraíso.

Depoimentos de Paroquianos:

Osvaldo Laurindo e Alaíde Armelin: “Começamos a participar ativamente da Comunidade em 1990, a convite do Padre Humberto. Acontecimento marcante foi um Encontro de Casais, realizado em 1995, quando contamos com a presença do Bispo, D. Décio Pereira e do Padre Vanderlei Ribeiro. Reunimos 130 casais e foram formados vários grupos, que passaram a se encontrar mensalmente, para refletir, especialmente, sobre a realidade da família. Depois de algum tempo, este trabalho foi delegado à Pastoral Familiar.

Hebe Genaro: “Com a chegada do Padre Humberto, passei a participar da Equipe de Liturgia, onde estou até hoje. Era um padre motivador, que formou várias pastorais e equipes. Com o Padre Vanderlei, houve várias mudanças, em relação a pastorais, equipes e corais. Empreendedor, fez a reforma da Igreja Nossa Senhora do Paraíso, que era pequena e bastante simples; foi construída a Capela de Nossa Senhora Aparecida e Santo Expedito. Acontecimentos marcantes: as Missas por Cura e Libertação que foram crescendo, com gente de muito longe, como acontece até hoje e, também, as Missas em louvor a Santa Filomena.”

Maria Aparecida Penharbel: “Participo da Igreja desde 1968, quando fiz a Primeira Eucaristia. Nesta época, meu pai contribuía mensalmente, por meio de um carnê, para o pagamento do terreno da Igreja, que era muito simples, sem paredes, chão de cimento rústico e apenas alguns bancos. Bem mais tarde, quando inscrevi meu filho na Catequese, eu e meu marido íamos todos os domingos à Missa e participávamos das reuniões mensais. Na celebração da Primeira Eucaristia do meu filho senti uma emoção tão forte, que não conseguia parar de chorar. Desde então, estamos participando da Comunidade, que nos acolheu muito bem. A Paróquia Nossa Senhora do Paraíso transformou nossas vidas e Deus derramou sobre nossa casa muitas bênçãos. Somos muito gratos por isso.”

Terezinha Salmazzo Martins: “Participamos da Paróquia desde o tempo da construção da Igreja. Como a capela era aberta nas laterais, quando chovia, meu marido que era caminhoneiro, emprestava as lonas do caminhão para proteger os fieis. Na época do Padre Humberto, recebíamos muitas roupas, que eram doadas aos necessitados. Entre as roupas vieram algumas cortinas e o Padre pediu que as reformasse, para colocar na Sacristia e em seu escritório. Meu marido as instalou e, durante anos, quando necessário, o padre me pedia para lavá-las, o que sempre fiz com muito amor.”

Isaltino Martins: “As primeiras celebrações da Comunidade São Jorge eram realizadas na casa do Sr. Lima e Zulmira, à Rua Piramboia, 53, Vila Apiai. Desde o início da caminhada, o Padre Luís Paganini encontrou muitas dificuldades, relacionadas à dureza de coração do povo. Assim também aconteceu com outros padres; cada um sofreu, viveu, lutou… e a luta continua, até hoje. A atual Capela São Jorge e Nossa Senhora das Graças foi inaugurada a 23 de abril de 1994, com Santa Missa presidida pelo Bispo D. Cláudio Hummes e co-celebrada pelo Pároco, Padre Humberto. A Capela conta com várias Pastorais, Movimentos e Setores Missionários.”

Um comentário em “Década de 90

  1. Cristiane Responder

    Entre o Padre Djalma e o Padre Humberto, tivemos uma breve passagem do Padre Luís (do qual não me lembro do sobrenome)
    E não consta na história da nossa paróquia. Fico triste em ler a história e não encontrar nada sobre ele. Vejo isso como uma falha. Por mais breve que tenha sido essa passagem pela nossa paróquia, ele fez parte e deve sim ser lembrado.
    Fica a dica

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